sexta-feira, 28 de novembro de 2014

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Justiça para o pequeno Lewdo Ricardo e para o subtenente Francilewdo Bezerra

Arte: Solange Vieira


Peço aos amigos que hoje (28), às 14h, façam uma prece e coloquem o nome do subtenente Francilewdo Bezerra Severino em oração e peçam a Deus que dê a ele forças para superar toda essa tragédia e ajudar a esclarecer o que de fato aconteceu na madrugada do dia 11, ainda que ele dificilmente saberá explicar, uma vez que nem ele sabe o que aconteceu, provavelmente a última coisa que fez foi sentar para jantar e acordou, dias depois, com a notícia de que havia sido "envenenado" e que o seu pequeno filho "autista" Lewdo Ricardo, de apenas 9 anos, também tinha sido e não resistiu, vindo ao óbito.

Força subtenente Lewdo! Estamos com você!


Subtenente suspeito de matar filho será ouvido pela polícia mesmo na UTI
Segundo delegado, serão feitos questionamentos básicos ao militar, já que o depoimento será realizado na UTI do hospital

O subtenente suspeito de matar o filho envenenado prestará depoimento na tarde desta sexta-feira (28), na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) no Hospital Geral do Exército, em Fortaleza. De acordo com o delegado do 16º Distrito Policial, Wilder Brito, a oitiva – interrogação sobre o caso – será realizada a partir das 14h.

“Vai ser bem rápido, porque o ambiente é inóspito. Farei os questionamentos básicos, nada de estender demais como foi o depoimento da esposa dele, quando conversamos por cinco horas”, explica. “Seremos eu e o escrivão, e não vamos poder entrar com muita coisa, porque tem o risco de infectar o local”, acrescenta.

Segundo o advogado do militar, Walmir Medeiros, a irmã, acompanhada do marido, e o pai visitam Francilewdo todos os dias na unidade de saúde. “A irmã está direto com ele. O pai, como é mais velho, acompanha alguns dias. Estão tristes por verem uma vítima sofrendo”, declara. A previsão é que ainda nesta sexta-feira, o subtenente seja encaminhado a um apartamento do hospital.  “A família tem a certeza de que logo vão surgir novidades, está faltando pouco para ser noticiada a verdade”, afirma.

Terceira pessoa
O delegado estuda a possibilidade de que uma terceira pessoa tenha sido a autora do crime que resultou na morte de Lewdo Ricardo Coelho Severino, de 9 anos. As investigações seguem duas vertentes: a versão da esposa Cristiane Coelho, acusando o militar de ter matado o garoto; e a possibilidade de que ela tenha cometido o crime ou que uma terceira pessoa seja autora do assassinato.

“A segunda vertente é a possibilidade de que o subtenente não tenha feito nada disso e que outra pessoa tenha elaborado toda essa cena e jogado a culpa para ele na esperança de que ele viesse a morrer. Essa pessoa tanto poderia ser ela, quanto uma terceira pessoa. Ou então que essa terceira pessoa estivesse lá auxiliando em todo o desencadeamento”, revela.

Depoimento da esposa
Após ouvir o depoimento da esposa do militar, o delegado admitiu “insatisfeito” com a versão apresentada por ela. Na quarta-feira (19), Cristiane Renata Coelho, de 41 anos, foi interrogada sobre a morte da criança, durante cinco horas. De acordo com o delegado, a mulher não respondeu diversos pontos solicitados. “Vários itens ainda não respondem uma série de questionamentos que estou fazendo. Não estou satisfeito com essa versão”, afirma.

Traição?
Uma mensagem no Facebook, publicada logo após o crime no perfil de Francilewdo Bezerra, explica que a esposa pediu divórcio, por tratá-lo como irmão, e que supostamente teria um caso com outro homem. “Sabia que não ficaria sozinha por muito tempo, já tem quem queira até casar. Se for da vontade dela, e se ela sobreviver a quantidade de remédios que lhe dei. Deixa ela ser feliz (…) Sei que ela nunca escondeu ser casada, e abdicou a vida pelos filhos. Queria morrer ao lado dela”, dizia a mensagem.

Segundo Wilder Brito, as investigações chegaram à fase técnica, de averiguação do material eletrônico, como aparelhos de celulares, uso de redes sociais, restauração de informações deletadas, cartas, oitivas e averiguação do perfil psicológico.

“Temos que saber a vida desse casal, quando não morava em Fortaleza. Quando a gente trabalha na questão do crime, a gente faz perguntas clássicas de todas as investigações policiais: por quê? Quem? A quem interessa? Qual a motivação? De acordo com as respostas, a gente pode caminhar com certeza e identificar quem verdadeiramente cometeu o crime. O que eu tenho é que provar”, explica.

Um comentário:

  1. pai eterno abençoe as pessoas que estão em busca de justiça para esse caso, ilumine as autoridades para que seja esclarecido proteja de td o mal o subtenente dando lhe força, paz e saúde para se recuperar. mais uma semana se encerra cm os verdadeiros culpados pela morte desse anjo impunes precisamos de justiça senhor tome providencia. a justiça da terra um dia falha mas a de Deus jamais falhará. amém

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